abr 14

Contador fazendo projeção de resultados de empresa com planejamento financeiro

Planejamento financeiro na indústria: qual é o jeito certo de fazer?

Hoje em dia, o crescimento de indústrias sempre é associado a eficiência de processos, produtividade ou uso de novas tecnologias. Mas nada disso é tão importante quanto o planejamento financeiro.

Uma boa gestão das finanças é o que sustenta toda a operação, mantendo o negócio funcionando e permitindo os investimentos necessários para alcançar as metas.

Em outras palavras, é a base que possibilita e consolida o crescimento da empresa.

No entanto, muitos empreendimentos encontram dificuldades para controlar seu capital de forma eficiente.

Afinal de contas, são vários departamentos e projetos para administrar ao mesmo tempo, causando dúvidas sobre como utilizar os recursos com equilíbrio.

Logo abaixo, vamos te mostrar qual é o jeito certo de cuidar das finanças da sua indústria para impulsionar o desenvolvimento dela. Confira!

Para que serve um planejamento financeiro?

O planejamento financeiro é uma ferramenta essencial para qualquer indústria que deseja crescer de forma sustentável.

Ele serve para mapear as receitas e despesas da sua empresa, permitindo que você tenha uma visão clara da saúde financeira do seu negócio.

O documento relata em detalhes os recursos disponíveis e como utilizá-los para alcançar objetivos de curto ou longo prazo.

Ao contrário do que muitos pensam, porém, a gestão financeira não se baseia apenas na contabilidade dos números já existentes no negócio. A análise é muito mais estratégica do que isso.

Os dados contábeis devem ser relacionados às metas e aos investimentos necessários para atingi-la.

Desse modo, você pode criar um plano de ação eficaz para chegar nos resultados esperados sem comprometer o orçamento.

Então, além de apontar gastos excessivos ou oportunidades de economizar, o planejamento financeiro serve para levar sua empresa a crescer de forma inteligente.

Principais benefícios de ter um bom planejamento financeiro

Um planejamento financeiro bem desenvolvido mostra como guiar sua empresa ao sucesso sem correr tanto risco a partir de vantagens, como:

Melhoria na tomada de decisões

Um dos maiores benefícios de um planejamento financeiro eficaz é a melhoria na tomada de decisões.

Quando você tem dados claros sobre suas finanças em mãos, você decide com tranquilidade onde decidir onde investir, cortar custos ou até mesmo expandir a operação.

Por exemplo, se você perceber que um produto específico está gerando mais lucro, pode decidir aumentar a produção deste item sem medo, caso o planejamento não aponte riscos.

Controle de custos e despesas

Com um bom planejamento, você também consegue controlar melhor os custos e despesas do negócio.

Isso significa que você pode identificar gastos desnecessários e eliminá-las.

Por exemplo, se você notar que está gastando muito com transporte, pode buscar alternativas mais baratas ou até mesmo renegociar o valor dos contratos com fornecedores.

Previsibilidade e segurança financeira

Um planejamento financeiro bem feito ainda traz previsibilidade. É possível projetar receitas e despesas com precisão, o que proporciona maior segurança para a empresa. Ainda mais em tempos de crise.

Você acompanha de perto as entradas e saídas de cada setor, podendo criar simulações para contextos de alta e baixa demanda, por exemplo.

Dessa forma, você consegue prever os custos e garantir que terá recursos suficientes para alcançar seus objetivos sem surpresas.

Facilita investimentos

Por fim, o planejamento financeiro facilita a realização de investimentos. Quando você tem um controle claro das suas finanças, identifica oportunidades de crescimento com facilidade.

Por exemplo, se você deseja investir em uma nova tecnologia, pode verificar rapidamente como isso impactará suas finanças e se realmente vale a pena.

Qual é o jeito certo de organizar as finanças da sua indústria?

Agora que você já sabe para que serve um planejamento financeiro e quais são seus benefícios, vamos falar sobre como organizar as finanças da sua indústria de forma eficaz.

Coloque todos os custos e receitas na ponta do lápis

O primeiro passo para elaborar seu planejamento financeiro do jeito certo é listar todos os custos e receitas da empresa.

Isso significa colocar na ponta do lápis quanto você ganha e quanto gasta.

As despesas devem ser detalhadas no documento em duas categorias: custos fixos e variáveis.

Os fixos são aqueles que continuam os mesmos independentemente do que aconteça na produção, como aluguel, luz, água ou internet, por exemplo.

Já os custos variáveis se referem aos gastos que mudam conforme o desempenho produtivo. Salários, insumos, manutenção de máquinas, entre outros.

Por outro lado, as receitas para os próximos períodos devem ser registradas no planejamento ― trimestre, semestre ou ano.

Pode ser qualquer entrada. Vendas, empréstimos, rendimentos de investimentos e muito mais.

Defina metas específicas

Em seguida, defina metas específicas não só para o setor financeiro, mas para o negócio como um todo.

Até porque qualquer objetivo da empresa vai estar relacionado às finanças. Não há para onde correr.

Claramente, aumentar as vendas em 20% nos próximos seis meses ou reduzir os custos operacionais em 10% até o final do ano são metas que vão impactar positivamente na saúde financeira do negócio.

Só que, aumentar a produtividade das equipes ou otimizar as rotas de entrega também vão.

A questão é que você precisa estabelecer um determinado fim para o planejamento financeiro. Isso vai orientar todas as decisões que serão tomadas tanto no uso dos recursos quanto estrategicamente.

Crie um orçamento realista

O próximo passo do planejamento financeiro é criar um orçamento realista de acordo com os custos, receitas e metas da empresa.

Trata-se de uma projeção do quanto sua empresa vai precisar investir para alcançar o objetivo, considerando os riscos e potencial de ganho.

Por exemplo, se você deseja expandir sua linha de produtos, deve incluir no orçamento os custos de desenvolvimento e marketing.

Um orçamento realista permite que você visualize o caminho para o crescimento antes mesmo de traçá-lo, evitando surpresas desagradáveis no futuro.

Use ferramentas de gestão financeira

Também é importante utilizar ferramentas de gestão financeira para fazer a organização de forma eficiente.

Existem diversos softwares disponíveis que otimizam ou até mesmo automatizam processos financeiros.

Por exemplo, um ERP pode integrar as informações de vendas e compras, facilitando a visualização do fluxo de caixa.

Com isso, você pode identificar rapidamente quais produtos estão gerando mais lucro e onde deve direcionar seus investimentos.

Capacite sua equipe

Por último, mas não menos importante, é fundamental capacitar sua equipe. Todos na empresa devem entender a importância do planejamento financeiro e como ele impacta o negócio.

Promova workshops e treinamentos para que sua equipe saiba como utilizar as ferramentas de gestão e como seguir as diretrizes financeiras.

Isso cria uma cultura de responsabilidade e comprometimento com as finanças da empresa.

Conclusão

Em resumo, o planejamento financeiro é indispensável para o crescimento da sua indústria. Ele é tão determinante para seus resultados quanto otimizar processos, investir em tecnologias ou aumentar a produtividade das equipes.

O documento não apenas ajuda a controlar custos e despesas, mas também a tomar decisões melhores, dando passos inteligentes para conquistar seus objetivos.

Isso porque mostra exatamente como utilizar os recursos de maneira equilibrada para chegar lá.

Então, não deixe para depois. Pavimente o caminho do seu empreendimento organizando suas finanças do jeito certo.

Siga as práticas e use as tecnologias que viu aqui, como o ERP, para controlar seu capital da melhor maneira possível.

Gostou deste conteúdo? Veja também: como fazer um fluxo de caixa eficiente para potencializar sua empresa!

abr 10

Redator Syon

GESTÃO / TECNOLOGIA

Modelo híbrido é o formato de trabalho ideal? Quais são as vantagens?

Equipe da empresa trabalhando no escritório de forma presencial

Modelo híbrido é o formato de trabalho ideal? Quais são as vantagens?

O home office já é uma opção considerada normal desde a pandemia da Covid-19. Só que o modelo híbrido é que será unanimidade no futuro do mercado de trabalho.

Até 2020, a atuação das empresas era majoritariamente presencial. Devido ao isolamento social, porém, todas foram obrigadas a funcionar 100% no modelo remoto.

A adaptação às pressas foi desafiadora, mas também abriu os olhos tanto de empregadores quanto dos profissionais sobre as vantagens do home office.

Assim, mesmo com o retorno às atividades presenciais, muitas não quiseram abrir mão do trabalho fora do ambiente corporativo.

Até porque muitas empresas cresceram exponencialmente durante a crise, não tendo mais espaço físico para acomodar todos os colaboradores.

Com isso, o modelo híbrido começou a ganhar força, que é simplesmente a junção do trabalho remoto com o presencial. Entenda abaixo!

O que é modelo híbrido de trabalho?

O modelo híbrido combina o que há de melhor no trabalho remoto e presencial.

Funciona assim: os colaboradores podem alternar entre trabalhar em casa e no escritório, dependendo das necessidades da empresa e de suas preferências pessoais.

Dessa forma, não há mais a obrigatoriedade de todas as equipes estarem no ambiente corporativo todos os dias.

Líderes e colaboradores decidem em conjunto quais tarefas serão feitas no escritório e quais serão realizadas no home office.

Geralmente, apenas atividades essenciais exigem o comparecimento dos colaboradores na empresa, como alinhamento estratégico.

O restante é distribuído para o trabalho remoto, pois estar na empresa não vai influenciar em nada no desempenho dos profissionais.

Por exemplo, uma equipe de vendas pode optar por se reunir no escritório uma vez por semana para discutir técnicas, abordagens ou novas ferramentas, enquanto os outros dias são dedicados ao trabalho remoto.

Neste caso, os colaboradores vão converter leads em clientes ou fidelizar compradores sem ter que pôr um pé para fora de casa na maior parte da sua atuação.

Quais são as vantagens do modelo híbrido?

Mas o que empresas e profissionais ganham exatamente ao aderir ao modelo híbrido de trabalho? Entre as principais vantagens, destacamos:

Satisfação dos colaboradores

Com a flexibilidade de não precisar estar todos os dias no escritório, a satisfação dos colaboradores aumenta bastante.

Primeiramente, porque não precisam percorrer um longo trajeto até chegar na empresa com tanta frequência.

Além disso, a qualidade de vida do profissional melhora. Ele fica mais tempo perto de quem ama e pode cuidar melhor de questões pessoais ou familiares sem perder a produtividade no trabalho.

Se considerarmos a crise de saúde mental no Brasil e no mundo, o modelo híbrido é ainda mais benéfico para o bem-estar dos colaboradores.

Segundo o Ministério da Previdência Social, houve quase meio milhão de afastamentos do trabalho por transtornos mentais, como ansiedade e depressão, em 2024.

Redução de custos operacionais

O modelo híbrido também resulta em uma significativa redução de custos operacionais.

Com menos colaboradores no escritório diariamente, as empresas podem repensar o espaço físico que ocupam.

Isso pode levar a uma diminuição nos custos com aluguel, contas de energia e água, além de menos gastos com mobiliário e equipamentos.

Sem contar que seu negócio economiza com vales-transporte, pois as idas e vindas dos profissionais será bem menor.

Acesso a talentos diversificados

Entre as vantagens do modelo híbrido, também está o acesso a talentos diversificados.

Uma vez que a presença no escritório deixa de ser essencial em várias atividades, as contratações da empresa não são limitadas a uma localização geográfica específica.

Ou seja, você pode buscar profissionais qualificados de qualquer lugar do país ou até do mundo. E o melhor: tem maiores chances de encontrar talentos.

Aliás, o próprio modelo híbrido atrai talentos, já que profissionais de alto nível buscam prestar serviços apenas para empresas que oferecem as melhores condições de trabalho possível.

Para os negócios, a vantagem é contar com colaboradores extremamente habilidosos para a execução de tarefas importantes. O que pode ser um diferencial competitivo e tanto.

Melhora na produtividade

Sem gastar tempo descolamento e trabalhando no conforto do seu lar, a tendência é que seus colaboradores tenham uma produtividade maior.

Além disso, os profissionais têm autonomia para estabelecer o horário, ritmo e local de trabalho, de acordo com suas preferências e necessidades.

O equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional que comentamos antes também faz a diferença.

O ponto é: suas equipes executam as atividades com muito mais motivação no modelo híbrido. Elas se sentem melhor cuidadas e valorizadas pela empresa.

Sustentabilidade e responsabilidade social

Por fim, o modelo híbrido ainda contribui para a sustentabilidade. Com menos pessoas se deslocando diariamente, há uma redução na emissão de gases poluentes.

Isso é um ponto positivo não só para a empresa, mas também para a sociedade como um todo.

A propósito, as práticas sustentáveis podem destacar sua marca no mercado, atraindo clientes que também valorizam a causa.

Melhores práticas para começar a usar o modelo híbrido na sua empresa

Agora que você já sabe o porquê o modelo híbrido não é só a realidade, mas também o futuro do mercado de trabalho, é hora de conhecer as melhores práticas para começar a usá-lo na sua empresa. Confira!

Definição clara de políticas de trabalho híbrido

O primeiro passo para implementar o modelo híbrido com sucesso é ter políticas claras.

Isso inclui definir quais dias os colaboradores devem estar no escritório e quais podem trabalhar remotamente.

Além disso, é importante estabelecer expectativas em relação à comunicação e à entrega de resultados.

Por exemplo, você pode definir que as reuniões de equipe aconteçam “X” vezes por semana. Seja presencialmente, seja online mesmo.

Da mesma forma, combinar os prazos que os entregáveis estejam parcialmente ou 100% finalizados.

Investimento em tecnologia e ferramentas colaborativas

A tecnologia é um aliado essencial no modelo híbrido. Invista em ferramentas que facilitem a comunicação e a colaboração entre equipes.

Plataformas como Meet, Microsoft Teams e Zoom podem ajudar a manter todos conectados, independentemente de onde estejam.

Além disso, é importante garantir que todos os colaboradores tenham acesso a equipamentos adequados, como computadores e headphones, por exemplo. Assim como, aos softwares essenciais para a execução do trabalho.

Treinamento dos colaboradores

Não se esqueça de preparar sua equipe para essa transição. Ofereça treinamentos sobre como utilizar as novas ferramentas e como gerenciar o tempo de forma eficaz no modelo híbrido.

Isso pode incluir workshops sobre produtividade, gerenciamento de projetos e comunicação eficaz.

Se for bem treinado, o colaborador se sentirá muito mais confiante e preparado para trabalhar de forma híbrida.

Avaliação contínua e feedback

Por último, mas não menos importante, avalie constantemente como está a adaptação dos seus colaboradores ao modelo híbrido.

Faça pesquisas internas e faça ajustes na forma de atuação de acordo com o feedback das equipes.

Isso não só ajuda a tornar o tipo de atuação mais eficiente, mas também demonstra que a empresa se preocupa com o bem-estar de sua equipe, gerando satisfação.

Conclusão

O modelo híbrido é uma tendência que veio para ficar. Ele oferece inúmeras vantagens tanto para as empresas quanto para os profissionais, explorando o que há de melhor no trabalho remoto e presencial.

Ele se encaixa perfeitamente às necessidades atuais. O tipo de atuação favorece a eficiência nos processos, que é a grande prioridade da maioria dos negócios, por exemplo.

Do mesmo modo, é uma excelente medida em relação ao aumento de afastamentos de profissionais do trabalho devido a problemas psicológicos.

Além de tudo, integrar trabalho remoto e presencial contribui para a sustentabilidade do planeta, uma necessidade emergente com as evidentes mudanças climáticas.

Enfim, todos só têm a ganhar no presente e no futuro ao aderir ao modelo híbrido, desde que você siga as melhores práticas para implementá-lo.

Gostou deste conteúdo? Veja também: como aumentar a retenção de talentos da sua empresa!

abr 8

Redator Syon

GESTÃO / PRODUÇÃO / SOFTWARE / TECNOLOGIA

Rastreabilidade de produtos: o que é, importância e como usá-la

Produto em esteira após ser embalado para se juntar aos outros no estoque

Rastreabilidade de produtos: o que é, importância e como usá-la

A rastreabilidade de produtos aumenta o controle dos negócios sobre suas operações, melhorando a confecção e distribuição dos itens.

Mais do que nunca, as empresas buscam ser eficientes nos processos.

A concorrência está altíssima e a exigência dos consumidores também. Com isso, vende mais quem entrega as soluções da melhor maneira.

Apesar da necessidade, empreendimentos de todos os tamanhos enfrentam desafios para otimizar processos, como gestão de qualidade, estoque e conformidade com normas, por exemplo.

É aí que entra a rastreabilidade de produtos. Ela facilita o acompanhamento de toda a cadeia de suprimentos, ajudando você a reduzir desperdícios, evitar prejuízos e melhorar a relação com seus clientes. Entenda abaixo!

O que é rastreabilidade de produtos?

Em resumo, a rastreabilidade de produtos é a capacidade de acompanhar todas as etapas de produção, armazenamento e distribuição de um item.

Ou seja, é o monitoramento das matérias-primas adquiridas, processos envolvidos na fabricação e entrega do produto ao destino final, isto é, ao cliente.

O conceito pode ser classificado em dois tipos:

rastreabilidade interna: monitoramento dentro da empresa, acompanhando a movimentação do produto durante a produção;
rastreabilidade externa: rastreamento do produto após sair da empresa, quando está nas mãos de distribuidoras e transportadoras.

Em ambos, existem diferentes formas de fazer a rastreabilidade de produtos. Com a tecnologia atual, ela pode funcionar por meio de:

códigos de barras;
GPS;
RFID;
sistemas de ERP.

Seja qual for a ferramenta utilizada, sua empresa passa saber exatamente toda a trajetória dos produtos com a rastreabilidade.

Então, a partir disso, eliminar gargalos, tomar decisões melhores e tornar as etapas da cadeia de suprimentos cada vez mais eficientes.

Qual a importância da rastreabilidade de produtos para seu negócio?

Mas no que exatamente a rastreabilidade de produtos beneficia sua empresa? Quais são as vantagens do conceito para os processos da cadeia de suprimentos? Veja algumas delas:

Identificação da origem

A rastreabilidade ajuda as empresas a confirmarem a procedência confiável das soluções que comercializam.

Isso ajuda a evitar fraudes, garantir a autenticidade dos produtos e atender as exigências do mercado e dos consumidores.

Assim também, facilita a retirada de lotes específicos em caso de recall, reduzindo riscos e prejuízos.

Controle de qualidade e segurança

Ter um sistema de rastreamento eficiente permite identificar rapidamente produtos com defeitos, evitando que itens de baixa qualidade cheguem ao consumidor.

Ou seja, se um produto não for aprovado, voltará à etapa anterior para ser corrigido e obter a qualidade padrão da empresa.

Além disso, em setores como alimentício e farmacêutico, o controle de qualidade é ainda mais essencial, pois a segurança é prioridade.

Redução de perdas e desperdícios

Monitorar a movimentação de matérias-primas ou produtos acabados ajuda a evitar desperdícios, otimizando seus estoques.

Isso significa que você não vai adquirir insumos ou confeccionar produtos além do necessário em determinado período.

Com a rastreabilidade de produtos, você compara a cadeia de suprimentos e a previsão de demanda. Assim, define as quantidades de maneira que nada fique parado nos armazéns.

Conformidade com normas e regulamentações

Os produtos e a maneira que são confeccionados e distribuídos possuem normas que precisam ser seguidas à risca.

Desse modo, a rastreabilidade de produtos é fundamental para garantir que cada etapa da cadeia de suprimentos esteja em conformidade com as regulações do setor.

Além disso, a própria rastreabilidade é obrigatória em algumas áreas, sendo vista como parte imprescindível do gerenciamento de riscos dos itens.

Otimização de rotas

É possível planejar rotas de entrega mais inteligentes, reduzindo o tempo de transporte e o consumo de combustível, com a rastreabilidade de produtos.

Em função disso, os custos logísticos da empresa diminuem. E o melhor: você consegue oferecer prazos de entrega menores, melhorando a satisfação do cliente e aumentando sua competitividade no mercado.

Como usar a rastreabilidade de produtos de forma eficaz?

Agora, a grande questão é: “como usar a rastreabilidade de produtos na minha empresa?” Pois bem, listamos abaixo o passo a passo para aplicar o conceito de forma eficaz na sua cadeia de suprimentos. Confira!

Defina seus objetivos

Antes de mais nada, defina quais são os objetivos da sua empresa para o rastreamento de produtos.

Pense no que deseja melhorar: qualidade dos produtos, reduzir perdas ou garantir conformidade com regulamentações, entre outros.

Ter metas claras facilita a escolha das melhores estratégias e ferramentas que serão utilizadas na implementação do conceito.

Escolha o tipo de rastreamento

O rastreamento de produtos pode ser ativo, com tecnologias como RFID e sensores que fornecem informações em tempo real.

Por outro lado, pode ser passivo, baseado em códigos de barras e registros manuais para análise posterior.

A escolha dependerá das necessidades do seu negócio e do orçamento disponível.

Avalie as tecnologias disponíveis

Falando em orçamento, você deve avaliar as tecnologias disponíveis para aplicar a rastreabilidade de produtos, considerando seus recursos, facilidade de implementação e custos.

Então, prefira aquela que te ajuda acompanhar os processos com precisão ao mesmo tempo que é simples de implementar e não compromete suas finanças.

O custo-benefício depende do setor que você atua, necessidades específicas, tamanho da empresa, entre outras coisas.

Assim, algumas tecnologias vão funcionar melhor para seu negócio do que outras para a rastreabilidade de produtos.

Treinamento das equipes

A implementação de um sistema de rastreamento eficiente requer que a equipe esteja capacitada para operá-lo corretamente.

Por isso, invista no treinamento dos seus colaboradores. É a única maneira de assegurar que todos saibam como utilizar as novas ferramentas de gestão disponíveis.

Conclusão

Por fim, a rastreabilidade de produtos é um grande aliado para lidar com os desafios da cadeia de suprimentos.

Ela possibilita acompanhar de perto tudo o que acontece desde a aquisição de matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente.

Dessa forma, estar em conformidade com as normas de produção e distribuição fica mais fácil. Assim como, confirmar a confiabilidade das soluções.

Sem contar que o monitoramento deixa claro o que está funcionando bem e o que precisa ser melhorado nos processos.

Com isso, você pode otimizar o movimento dos produtos até que as etapas se tornem eficientes o bastante, evitando desperdícios e encurtando os prazos de entrega.

Para aplicar a rastreabilidade no seu negócio, conte com a Syon! Temos um ERP completo para controlar e otimizar as atividades de indústrias de setores, como metal-mecânico, plásticos, confecção, por exemplo.

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fev 26

Redator Syon

GESTÃO / PRODUÇÃO / TRIBUTAÇÃO

Compliance na indústria: o que é, vantagens e boas práticas

Líder instruindo colaboradores sobre como as atividades devem ser feitas para estar de acordo com órgãos reguladores

Compliance na indústria: o que é, vantagens e boas práticas

O compliance na indústria é uma prática que alinha sua empresa às leis, regras e normas, evitando qualquer problema de regulamentação de forma antecipada.

Como você já sabe, a indústria é repleta de normas que precisam ser seguidas rigorosamente.

Não estar em conformidade pode resultar em multas pesadas, danos à reputação e até mesmo a interrupção das operações.

Para não correr esses riscos, é fundamental cultivar uma cultura organizacional que já trabalhe com as questões regulatórias em mente.

É aí que entra a importância do compliance. Ele representa o conjunto de ações que a empresa deve tomar para estar em conformidade com suas obrigações legais. Entenda abaixo!

O que é compliance?

Compliance, em tradução livre, significa “conformidade”. No contexto empresarial, refere-se ao conjunto de práticas que garantem que um negócio esteja dentro das leis, regulamentos e normas aplicáveis ao seu setor.

Isso inclui questões fiscais, tributárias, trabalhistas, ambientais e muito mais.

Além do cumprimento das obrigações legais, o compliance na indústria envolve a criação de uma cultura organizacional que valoriza a ética, a transparência e a responsabilidade.

Dessa forma, as empresas não apenas evitam problemas com os órgãos regulatórios, mas também constroem uma reputação sólida no mercado.

Origem do compliance na indústria

O termo “compliance”, que significa “conformidade”, começou a ganhar destaque na década de 70.

Ele serviu como resposta a escândalos corporativos e crises financeiras que expuseram a falta de normas nas práticas empresariais.

Então, a princípio, o compliance estava relacionado principalmente ao setor financeiro. Uma vez que supria a necessidade de estar de acordo com as novas exigências para evitar fraudes e proteger investidores.

Com o passar do tempo, porém, o conceito de compliance se expandiu para outras indústrias, incluindo:

saúde;
tecnologia;
manufatura.

As empresas começaram a reconhecer a importância de seguir práticas éticas e responsáveis, não apenas para evitar penalidades legais, mas também para transmitir uma imagem confiável aos clientes e stakeholders.

Hoje, o compliance é visto como uma ferramenta essencial para garantir que os negócios operem de maneira ética e responsável, minimizando riscos legais e promovendo uma cultura de transparência.

Principais tipos de compliance

Existem diferentes tipos de compliance que sua empresa pode seguir para estar devidamente regulamentada. Entre as principais, destacamos:

Fiscal e tributário

Esse tipo de compliance garante que a empresa esteja em conformidade com suas obrigações fiscais e tributárias.

Caso não siga as normas, o negócio pode sofrer multas e sanções severas.

Por exemplo, um empreendimento que não declara corretamente seus impostos será submetido a auditorias e penalidades financeiras.

Trabalhista

O compliance trabalhista assegura que as práticas de contratação, remuneração e condições de trabalho estejam de acordo com a legislação.

Dessa forma, os direitos dos trabalhadores sejam respeitados, evitando assim ações judiciais e danos à reputação da empresa.

Ambiental

Estar em conformidade às normas ambientais é essencial para promover práticas sustentáveis.

Empresas que não seguem essas normas podem enfrentar multas e danos à sua imagem.

Por exemplo, uma fábrica que não trata adequadamente seus resíduos pode causar danos ao meio ambiente e ser responsabilizada legalmente.

Segurança da informação

Por fim, o compliance de segurança da informação garante proteger os dados da empresa e de seus clientes.

O que, na era dos ataques cibernéticos, é essencial. Se não tomar as medidas adequadas, o negócio fica vulnerável a vazamentos que podem gerar:

perdas financeiras;
danos à reputação;
graves problemas legais.

Quais são as vantagens do compliance para as empresas?

Seguir um ou mais tipos de compliance traz uma série de vantagens às empresas, como, por exemplo:

1. Redução de riscos

O compliance ajuda a evitar riscos, mesmo que a empresa já tenha consciência das questões legais que precisa cumprir.

Você se antecipa a problemas que podem comprometer a operação antes mesmo que aconteçam.

Com isso, fica livre de ter que enfrentar processos complexos e demorados para provar a legitimidade da atuação do negócio.

2. Melhoria da reputação

Empresas que seguem práticas de compliance passam mais credibilidade ao mercado.

Como consequência, atraem mais oportunidades de negócio. Ou seja, mais clientes e parceiros.

3. Aumento da eficiência

As práticas de compliance também otimizam a gestão, resultando em maior eficiência e produtividade.

Por exemplo, em vez de realizar auditorias manuais e demoradas, uma empresa que utiliza ferramentas de compliance monitora as atividades em tempo real.

Ou seja, identifica rapidamente quaisquer não conformidades.

Além disso, as equipes sabem exatamente quais são suas responsabilidades e como devem agir em diferentes situações.

Isso porque o compliance estabelece processos claros sobre o que deve ser feito.

4. Cria uma cultura ética

O compliance ainda promove uma cultura organizacional que valoriza a ética e a transparência.

Isso gera uma melhora significativa no clima interno e na satisfação dos colaboradores, pois sabem que a operação está completamente dentro das normas.

5. Facilidade na tomada de decisões

Por último, mas não menos importante, as empresas têm acesso a informações precisas de maneira prática com o compliance.

Assim, líderes e gestores podem tomar decisões rapidamente, caso seja necessário.

Por exemplo, se uma auditoria de compliance revela que uma determinada prática não está em conformidade, a empresa pode se movimentar para corrigir a situação de imediato. Antes que se torne um problema maior.

9 dicas para aplicar o compliance na indústria com sucesso

Mas então, como aplicar o compliance na indústria? Listamos abaixo 9 dicas práticas para implementá-lo da melhor maneira possível. Confira!

1. Realize um diagnóstico

Antes de mais nada, avalie a situação atual da sua empresa em relação às normas e regulamentos aplicáveis ao seu setor.

No processo, identifique áreas de risco e oportunidades de melhoria.

Um programa de compliance eficaz depende de um diagnóstico inicial bem feito.

2. Crie um código de ética

Em seguida, desenvolva um código de ética que reflita os valores da empresa e as expectativas em relação ao comportamento dos colaboradores.

Um código claro ajuda a orientar as ações e decisões dentro da organização.

3. Treine os colaboradores

Promova treinamentos regulares sobre compliance para todos os colaboradores.

Assim, todos vão entender claramente a importância e como funcionam as práticas a serem seguidas.

4. Estabeleça um canal de denúncias

Crie um canal seguro e confidencial para que os colaboradores reportem irregularidades ou comportamentos inadequados.

Isso incentiva a transparência e a responsabilidade dentro da empresa.

5. Monitore e avalie

Use um sistema de monitoramento para avaliar a eficácia do programa de compliance e faça ajustes conforme necessário.

A avaliação contínua é fundamental para o sucesso do compliance.

6. Engaje a alta direção

A participação da alta direção também faz a diferença para o sucesso do compliance.

Os líderes devem ser os principais defensores das práticas de conformidade para incentivar os colaboradores a segui-las à risca.

7. Documente tudo

Mantenha registros detalhados de todas as atividades relacionadas ao compliance. Treinamentos, auditorias e ações corretivas.

A documentação adequada é importante para comprovar a conformidade, caso for necessário.

8. Fique atualizado

Mantenha-se informado sobre mudanças nas leis e regulamentos que possam impactar sua empresa.

Ajuste suas práticas de compliance de acordo com as novidades para permanecer dentro das normas e evitar problemas.

9. Promova a transparência

Comunique-se abertamente com os colaboradores sobre a importância do compliance e compartilhe os resultados alcançados.

A transparência fortalece a confiança e o engajamento dos colaboradores.

Conclusão

Por fim, o compliance na indústria é uma ferramenta indispensável para se livrar de dores de cabeça associadas à regulação da sua empresa.

Trata-se de uma solução preventiva a problemas legais por falta de cumprimento de normas vigentes.

Se bem aplicado, o conceito cria uma cultura que faz o negócio operar em conformidade sem tanto esforço.

Isso porque líderes, gestores e colaboradores priorizam a ética, transparência e responsabilidade nas atividades.

Dessa forma, você mantém o negócio fora do radar dos órgãos reguladores. Além de melhorar sua imagem no mercado, atraindo novos clientes e parceiros.

Agora, comece a implementar práticas de compliance em sua empresa e veja como isso pode transformar sua operação e reputação no mercado.

Gostou deste conteúdo? Veja também: como melhorar a segurança industrial eficientemente!

fev 22

Redator Syon

GESTÃO / PRODUÇÃO / SOFTWARE

Fluxograma de logística: conceito, para que serve e como fazer

Líder do setor acessando fluxograma de logística no notebook

Fluxograma de logística: conceito, para que serve e como fazer

Não controlar bem os processos da cadeia de suprimentos compromete todos os resultados da sua empresa. Gera atrasos, desperdícios e até mesmo a insatisfação dos clientes. Mas existe uma solução prática para isso: o fluxograma de logística.

Desde a aquisição de matérias-primas até a entrega ao consumidor final, há muitas atividades e detalhes que precisam ser administrados.

Então, de fato, é desafiador mapear tudo o que acontece e, principalmente, garantir que a operação logística do seu negócio seja eficiente.

Entretanto, há ferramentas que facilitam o acompanhamento e otimização do setor, como o fluxograma.

Logo abaixo, vamos explicar o que é um fluxograma de logística, sua importância e como você pode criar um que faça a diferença na sua empresa. Confira!

O que é e qual a importância de um fluxograma de logística?

Em resumo, o fluxograma de logística oferece uma representação visual que mostra claramente o funcionamento de todas as etapas do setor. Isso inclui:

aquisição de matérias-primas;
recebimento de mercadorias;
transporte de cargas;
armazenagem;
separação e embalagem de produtos;
entrega ao destino final.

Com o fluxograma, você tem uma visão geral tanto da atividade em si quanto da sequência lógica que ela está inserida.

As atividades são representadas por símbolos padronizados, como retângulos para ações realizadas, losangos para decisões e setas para indicar o fluxo de informações.

Assim, o fluxograma é fácil de entender, mesmo para quem não está familiarizado com os processos logísticos.

Mas isso é só o começo. A ferramenta tem uma série de vantagens que a tornam fundamentais não só para a eficiência do setor, mas também aos resultados da empresa. Veja:

Clareza nos processos

Com um fluxograma bem elaborado, todos os colaboradores entendem exatamente como cada atividade logística funciona.

Isso já reduz erros e gera uma melhora significativa na comunicação interna entre as equipes.

Quando todos têm uma visão clara dos processos, a chance de seguir à risca o que cada etapa exige é bem maior.

Identificação de gargalos

Ao visualizar o fluxo de trabalho por completo, você identifica rapidamente os pontos críticos que atrasam a operação.

Por exemplo, se você perceber que há um atraso constante na etapa de recebimento de mercadorias, pode investigar as causas e implementar soluções.

Otimização de recursos

Um fluxograma de logística ainda otimiza o uso de tempo e dinheiro. Você torna sua operação mais ágil e econômica.

Isso porque pode eliminar etapas desnecessárias, reduzindo custos e melhorando a produtividade.

Facilidade na tomada de decisão

Quando você tem um panorama visual das etapas e responsáveis por cada atividade, toma decisões informadas.

Por exemplo, se notar que um fornecedor específico está frequentemente associado a atrasos na entrega, você pode renegociar prazos ou buscar alternativas de imediato com base em dados concretos.

Treinamento e Integração

Uma das vantagens do fluxograma de logística é que ele é excelente para treinar novos colaboradores.

Os contratados entendem rapidamente o trabalho a ser feito, além de se adaptarem mais facilmente à equipe.

Documentação e compliance

Em muitos setores, manter registros claros dos processos é essencial para atender a requisitos regulatórios.

Um fluxograma documenta as etapas e pode ser uma prova de conformidade aos órgãos.

Satisfação dos clientes

Um processo logístico bem estruturado resulta em entregas mais rápidas e precisas. Isso aumenta a satisfação dos clientes, que recebem seus produtos no prazo e em boas condições.

Clientes satisfeitos tendem a comprar novamente, além de recomendar sua empresa para amigos e familiares ou divulgá-la nas redes sociais.

Principais tipos de fluxogramas de logística

Existem diferentes tipos de fluxogramas que podem ser utilizados na logística. Conheça alguns deles:

1. Fluxograma de processos

Este fluxograma detalha as etapas de um processo logístico específico, como o recebimento de mercadorias ou a expedição. Ele ajuda a entender cada fase e a importância de cada atividade.

2. Fluxograma de cadeia de suprimentos

O fluxograma de cadeia de suprimentos ilustra todo o ciclo de vida de um produto, desde a matéria-prima até a entrega ao consumidor final.

É essencial para visualizar e entender como cada parte do processo se interconecta.

3. Fluxograma de operações

Foca nas operações diárias da logística, como o armazenamento e a movimentação de produtos dentro do armazém. Ele garante que tudo funcione de forma integrada e eficiente.

4. Fluxograma de informações

Representa o fluxo de informações entre os diferentes departamentos envolvidos na logística. Isso garante que todos estejam alinhados e informados, evitando falhas de comunicação.

5. Fluxograma de decisão

Este tipo de fluxograma é útil para mapear decisões críticas dentro do processo logístico. Ele ajuda a visualizar as opções disponíveis e as consequências de cada escolha.

6. Fluxograma de análise de risco

O fluxograma de análise de risco ajuda a identificar e avaliar ameaças potenciais ao processo logístico.

Ao visualizar o fluxo, você pode antecipar problemas e desenvolver estratégias para evitá-los ou reduzir seu impacto.

Como criar um fluxograma de logística?

Criar um fluxograma de logística está longe de ser um bicho de sete cabeças. Pelo contrário, é bem simples.

A seguir, apresentamos um passo a passo prático que o guiará na elaboração de um fluxograma eficaz, isto é, claro e útil a todos que o visualizarem. Acompanhe!

1. Escolha uma plataforma

Primeiramente, selecione a ferramenta que você usará para criar seu fluxograma de logística, como Lucidchart ou Canva.

São opções com vários recursos de edição e modelos prontos que podem facilitar o trabalho de criação.

2. Desenhe o fluxograma

Inicie o desenho do seu fluxograma utilizando as formas padrão, como retângulos para representar etapas e losangos para decisões.

Também conecte as etapas com setas para indicar o fluxo de informações. Lembrando que o fluxo deve ser lógico e simples, permitindo que qualquer pessoa compreenda rapidamente o processo.

3. Revise e ajuste

Após finalizar o fluxograma, revise-o em conjunto com sua equipe.

Isso assegura que todos os pontos foram considerados e que o fluxo está claro. Peça feedback e faça os ajustes necessários para aprimorar a representação.

4. Implemente e monitore

Depois de criar o fluxograma, implemente-o em sua operação.

Monitore os resultados e esteja preparado para realizar ajustes conforme necessário.

O fluxograma não é documento estático, mas sim dinâmico. Que evolui com o tempo e se adapta às mudanças no processo.

Conclusão

Por fim, o fluxograma de logística muda a forma como você gerencia sua operação.

É uma solução prática, acessível e altamente eficaz para mapear as atividades do setor.

Ele oferece uma visão ampla e detalhada sobre cada processo da operação. Dessa forma, a comunicação entre líderes, equipes e até mesmo fornecedores se torna bem melhor.

Além disso, com o fluxograma, é mais fácil identificar problemas nas atividades e, posteriormente, otimizá-las.

E o mais importante: a satisfação dos clientes é garantida, pois as entregas são precisas e com excelente qualidade.

Comece a criar seu fluxograma de logística hoje e veja você mesmo como a ferramenta faz a diferença!

Gostou deste conteúdo? Veja também: como promover a saúde mental na empresa!

jan 19

Redator Syon

GESTÃO

Saúde mental na empresa: qual a importância e como promovê-la?

Profissional com dificuldade de fazer seu trabalho por conta de falta de saúde mental na empresa

Saúde mental na empresa: qual a importância e como promovê-la?

Acha que a produtividade das suas equipes não está boa? Atenção: isso pode estar relacionado à saúde mental na empresa.

Muitos negócios não percebem, mas o estresse, a sobrecarga emocional e a falta de suporte psicológico afetam profundamente o desempenho de seus colaboradores.

É claro que todo empreendimento quer que os profissionais estejam motivados e engajados no projeto.

Mas devido a falta de saúde mental no ambiente de trabalho, a realidade é outra: prazos não cumpridos, queda na produtividade e equipes desmotivadas.

Por isso, quanto mais você cuidar do psicológico dos seus colaboradores, melhor será a performance deles.

Logo abaixo, vamos te mostrar algumas medidas simples que você pode adotar para melhorar a parte mental do seu time. São pequenas mudanças que fazem uma grande diferença. Confira!

Impactos negativos da falta de saúde mental na empresa

Antes de te explicarmos como promover saúde mental na empresa, temos que detalhar um pouco mais a importância do tema.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cada dólar investido em saúde mental no ambiente corporativo gera um retorno de 4 dólares em produtividade.

Assim, não é exagero dizer que o crescimento do seu negócio pode ser comprometido caso não priorize o estado emocional dos seus colaboradores.

É só ver os impactos que a falta de bem-estar psicológico provoca no desempenho das equipes e, consequentemente, nos resultados do negócio. Veja:

Dificuldade de concentração

O estresse, a ansiedade e outros problemas mentais prejudicam a capacidade de concentração dos colaboradores.

Isso significa que tarefas simples podem levar o dobro do tempo para serem concluídas, por exemplo.

Além disso, a atenção aos detalhes diminui, aumentando a chance de erros.

De quebra, um colaborador que não consegue focar em suas atividades compromete a eficiência da equipe como um todo, afetando prazos e a qualidade das entregas.

Desânimo

Um colaborador mentalmente desgastado também pode sentir que o trabalho perdeu o sentido, ficando desanimado.

O que reflete diretamente na forma como ele desempenha suas funções, com menos empenho e energia.

A desmotivação também é contagiosa, podendo impactar a moral da equipe inteira. Especialmente se o trabalho em conjunto for essencial para a execução das atividades.

Dificuldades na comunicação

Colaboradores com saúde mental debilitada ainda podem encontrar dificuldades para se expressar claramente. Seja por insegurança, irritabilidade ou até mesmo apatia.

Dessa forma, cria-se uma dificuldade no alinhamento interno. Ou seja, mal-entendidos ou conflitos podem acontecer dentro da equipe.

Aumento do absenteísmo

Problemas de saúde mental, como depressão e síndrome de burnout, são grandes causadores de licenças médicas e faltas frequentes.

O absenteísmo não apenas desorganiza o planejamento da equipe, como também sobrecarrega outros colaboradores que precisam compensar a ausência.

Isso acaba criando um ciclo de estresse e insatisfação que vai reduzindo cada vez mais a produtividade.

Queda na criatividade

A criatividade exige espaço mental livre para pensar em soluções fora da caixa.

Quando um colaborador está mentalmente sobrecarregado, porém, é muito difícil usar essa habilidade.

A tendência é que os colaboradores se limitem a buscar soluções padrão, evitando sair da zona de conforto.

Isso é particularmente problemático para empresas que atuam em áreas que dependem da inovação para se destacar no mercado.

Aumento do turnover

Quando a saúde mental na empresa não é valorizada, o ambiente de trabalho se torna insustentável para muitos colaboradores.

A falta de suporte, combinada com altos níveis de estresse, faz com que os profissionais ― principalmente os mais talentosos ― busquem novas oportunidades em empresas que promovem o bem-estar.

Essa rotatividade não só aumenta custos com recrutamento e treinamento, como também compromete a continuidade dos projetos e o clima organizacional.

5 ações para promover a saúde mental na empresa

Agora que você sabe como a saúde mental impacta a produtividade e resultados da sua empresa, como começar a promovê-la?

A seguir, listamos 5 ações que podem melhorar ― e muito ― a estabilidade emocional dos seus colaboradores.

Não se trata de nenhum grande investimento, mas pequenos cuidados que tornam o ambiente de trabalho muito mais agradável.

1. Crie políticas de bem-estar

Primeiramente, sua empresa deve criar políticas claras de bem-estar mental.

Isso envolve oferecer flexibilidade de horário, incentivar pausas regulares e promover o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Quando você dá aos colaboradores a oportunidade de administrar melhor suas responsabilidades, eles se sentem mais motivados e engajados.

Além disso, é interessante disponibilizar ginástica laboral ou descontos em academias para as equipes.

Ambas as opções ajudam a manter o corpo saudável e, consequentemente, a mente também.

2. Ofereça suporte psicológico

Investir em programas de apoio psicológico, como sessões com terapeutas ou parcerias com clínicas especializadas, por exemplo, pode ser um grande diferencial.

Ter alguém com quem conversar sobre seus desafios pessoais é uma forma eficiente de prevenir qualquer desequilíbrio mental.

Assim também, os profissionais de saúde utilizam técnicas e abordagens que vão ajudar seus colaboradores a lidarem melhor com as mais variadas situações.

3. Incentive a liderança empática

Líderes que demonstram empatia são fundamentais para promover a saúde mental na empresa.

Treine os gestores para entenderem os sinais de sobrecarga ou estresse em suas equipes. Além de incentivá-los a oferecer apoio emocional e soluções práticas.

Quando a liderança se coloca no lugar dos colaboradores, a fim de ajudá-los, o ambiente corporativo também é melhor.

As equipes se sentem mais acolhidas e valorizadas. O que aumenta sua confiança e reduz o estresse causado pela pressão no trabalho.

4. Mindfulness

Uma maneira prática de ajudar sua equipe a relaxar e lidar com o estresse é promover atividades de mindfulness.

Trata-se de uma técnica que serve para atingir um estado de presença e consciência intencional do corpo e da mente.

Isso pode ser feito durante o expediente ou oferecido como benefício para seus colaboradores.

Um exemplo de como isso dá certo é a Google, o mecanismo de busca mais popular do mundo.

Desde 2007, o escritório da multinacional conta com programas de mindfulness que ensinam aos profissionais que trabalham lá a ter inteligência emocional.

O mais conhecido é o Search Inside Yourself. Os que participaram do programa relataram que ficaram mais calmos, mais pacientes e mais capazes de ouvir após as sessões.

5. Flexibilize a forma trabalho

Desde a pandemia da Covid-19, o home office ou modelo híbrido de trabalho tem se mostrado uma excelente alternativa.

Sobretudo, porque reduz custos operacionais, dá maior foco aos resultados e deixa os colaboradores mais satisfeitos.

Neste último, a saúde mental está inclusiva. Trabalhando em casa, suas equipes gerenciam melhor o tempo.

Elas não precisam se deslocar até o escritório, estão perto da família e, principalmente, no conforto do lar.

Dessa maneira, o estresse dos profissionais é bem menor. Sem contar que, por estarem mais felizes, podem ter um desempenho melhor do que normalmente em suas funções.

Conclusão

Por fim, promover a saúde mental na empresa é uma decisão acertada para seu crescimento e sucesso.

Não se trata apenas de um “favor” aos colaboradores, mas sim de uma estratégia que gera resultados concretos.

Ambientes de trabalho que priorizam o bem-estar mental possuem equipes mais engajadas, motivadas e produtivas.

Consequentemente, o negócio alcança suas metas consistentemente e pode se destacar como uma das melhores do nicho.

Então, comece o quanto antes um ambiente de trabalho que cuide do mental dos profissionais. Acredite: aplicando as pequenas mudanças que mostramos, não vai demorar muito para que todos tenham a produtividade esperada.

Gostou deste conteúdo? Veja também: como desenvolver o trabalho em equipe na sua empresa!

out 31

Redator Syon

GESTÃO / PRODUÇÃO / SOFTWARE / TECNOLOGIA

Segurança industrial: 6 principais formas de melhorá-la

Soldador industrial executando sua função

Segurança industrial: 6 principais formas de melhorá-la

Não existe cadeia de suprimentos eficiente sem segurança industrial. Oferecer total proteção no ambiente de trabalho é prioridade, pois evita dores de cabeça e promove a excelência nos processos produtivos.

A ideia é que as atividades aconteçam sem comprometer a saúde e bem-estar dos colaboradores e nem trazer prejuízos financeiros ao negócio. Como? A partir de ações preventivas.

Isso passa pelo cumprimento de normas relacionadas à segurança industrial. Além de boas práticas que mantém a fábrica e seus profissionais longe de qualquer tipo de risco.

Investir em segurança industrial ainda demonstra o compromisso e cuidado da empresa com cada colaborador. O que gera mais confiança, menos estresse e maior foco na produção.

De quebra, a performance das equipes e a lucratividade do negócio aumentam bastante. Assim, vamos te mostrar abaixo as exatas vantagens da segurança industrial e as principais normas e práticas que você deve seguir para melhorá-la.

Tenha uma excelente leitura!

Qual a importância da segurança industrial?

Quando se fala em segurança, a importância já é bem clara a todos. No entanto, há motivos específicos que a tornam tão essencial na indústria. Entre os principais, destacamos:

Evita acidentes

O benefício mais óbvio da segurança industrial é evitar acidentes. Com as práticas corretas, você minimiza os riscos ocupacionais nos processos produtivos e preserva a integridade física dos colaboradores.

Em outras palavras, você protege as equipes de lesões e doenças na realização de atividades. Queda de altura, choque elétrico, cortes, posturas inadequadas, movimentos repetitivos, são alguns exemplos.

Além disso, o patrimônio da empresa fica a salvo, como equipamentos e instalações. Há poucas chances de incêndios ou explosões acontecerem, por exemplo. O que livra o negócio de gastos dispendiosos.

Reduz custos

Falando em gastos, uma das vantagens da segurança industrial é justamente a redução de custos. Se algum colaborador sofrer um acidente durante as atividades, devido a falta de proteção, a empresa terá que arcar com:

tratamento médico;
indenização;
multas.

Assim também, há as despesas com os reparos ao local, caso algum equipamento ou instalação tenha sido afetada. Além daquelas associadas a interrupção da operação devido ao ocorrido.

Por exemplo, o colaborador que se envolveu em um acidente de trabalho, ficará um tempo fora até se recuperar totalmente. Neste caso, será necessário contratar alguém temporariamente para suprir a ausência.

Aumenta a produtividade

Quando os colaboradores se sentem protegidos em seu ambiente de trabalho, a produtividade tende a aumentar. Trabalhar preocupações em relação à segurança mantém todos mais focados em suas tarefas.

Em contraste, desempenhar a função onde há respeito por normas ou boas práticas de segurança industrial, pode levar à distração e à baixa moral. O que resulta em uma equipe ineficiente.

Desse modo, promover a segurança no trabalho é crucial para desenvolver produtos de alta qualidade, cumprir prazos e evitar desperdícios. Então, ter um negócio cada vez mais lucrativo.

Melhora a imagem da empresa

Os impactos positivos da segurança industrial também são externos. A imagem da empresa no mercado melhora muito quando você investe e prioriza a proteção dos colaboradores na execução do trabalho.

Isso pode despertar o interesse de profissionais altamente qualificados em se juntar à equipe, pois percebe que os integrantes são valorizados. Aliás, dentro da empresa, há uma maior retenção de talentos e baixa rotatividade por conta disso.

Mas não para por aí. O compromisso da empresa em oferecer um um ambiente agradável e motivador chama a atenção dos consumidores. Ou seja, é um diferencial que pode incentivá-los a adquirir suas soluções.

Algumas oportunidades de parceria também podem surgir devido a segurança industrial. Outras empresas que valorizam isso em suas operações podem propor ações colaborativas que vão expor sua marca para um público amplo.

Conformidade legal

Cumprir as normas de segurança industrial não é apenas uma questão de ética. Trata-se de uma obrigação legal que a empresa deve seguir à risca para manter sua operação em conformidade.

As regulamentações variam de país para país, mas, em geral, o negócio tem que estar 100% alinhado às diretrizes estabelecidas. Uma vez que garante que o ambiente de trabalho é suficientemente seguro.

Os empreendimentos que ignoram uma ou mais regras de segurança industrial estão sujeitos a ações legais que podem resultar em multas pesadas. No pior dos cenários, suas atividades serão suspensas até que o impasse seja resolvido.

Principais normas de segurança industrial

Dito isso, quais são as principais normas de segurança industrial? Existem diversas regulamentações que sua empresa deve cumprir para operar de maneira totalmente legal, incluindo:

NR 3 – Embargo ou Interdição

A NR 3 é uma medida emergencial que embarga ou interdita o local de trabalho que representa um risco iminente à saúde dos trabalhadores. Ele assegura que as atividades sejam retomadas apenas quando a empresa corrigir o problema.

NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Por sua vez, a NR 6 determina a obrigatoriedade do fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados por parte da empresa. Além do uso dos profissionais na realização das atividades.

NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Já a NR 10 estabelece requisitos de segurança para atividades com eletricidade. O objetivo é prevenir acidentes e garantir a segurança dos trabalhadores que lidam com instalações elétricas.

NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

A NR 11 regula o transporte e manuseio de materiais dentro das empresas. Ela busca prevenir acidentes relacionados a essas atividades em específico com diretrizes para equipamentos e treinamento de colaboradores.

NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos

A NR 12 estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do uso de máquinas no geral. Ela aborda aspectos, como instalação, operação, manutenção e desativação, por exemplo.

NR 17 – Ergonomia

A NR 17 trata das condições de ergonomia no ambiente de trabalho. Ou seja, promove a adaptação do espaço de acordo com as características físicas e atividades dos profissionais para evitar lesões por esforços repetitivos.

NR 35 – Trabalho em Altura

Por último, a NR 35 regulamenta as atividades realizadas em altura. Ela estabelece medidas de proteção para prevenir quedas. O que vai desde o planejamento até a capacitação dos trabalhadores e o uso de equipamentos de proteção.

Como melhorar a segurança industrial na sua empresa? 6 boas práticas

Mesmo sabendo das normas, você pode ficar na dúvida de como melhorar a segurança industrial na sua empresa. Mas, calma. Listamos abaixo 6 boas práticas que vão te ajudar nisso. Confira!

1. Treinamentos regulares

Uma das principais formas de fortalecer a segurança na indústria é treinar frequentemente as equipes. Os colaboradores devem ser orientados nas mais diversas questões, como uso correto de EPIs e identificação de riscos.

No caso de uma fábrica de produtos químicos, por exemplo, todos os integrantes da equipe de produção devem ser ensinados a dominar o protocolo de manuseio e armazenamento seguro de substâncias perigosas.

Da mesma maneira, treinamentos específicos sobre segurança elétrica são essenciais para que o pessoal que mexe com instalações de alta tensão o tempo todo esteja seguro.

2. Manutenção preventiva

Além de treinamentos regulares, faça a manutenção preventiva do maquinário da empresa. Os equipamentos operam continuamente no ambiente industrial. Assim, sofrem desgaste e, se não forem revisadas, podem representar sérios riscos.

Dessa forma, estabeleça um cronograma de revisão para evitar falhas inesperadas. É bem possível que um colaborador sofra alguma lesão devido ao mau estado da máquina.

Mas não é só isso. A falta de manutenções preventivas também aumentam consideravelmente os custos da cadeia de suprimentos. Em eventuais falhas, a produção será interrompida. O que pode acarretar no não cumprimento dos prazos.

3. Cultura de segurança

Para melhorar a segurança industrial, transformá-la em uma cultura dentro da empresa é bem eficaz. Ou seja, fazer com que todos os colaboradores se sintam responsáveis por isso.

Quando a segurança é uma prioridade compartilhada, as chances de acidentes diminuem ainda mais. Um exemplo disso é encorajar os profissionais a relatarem riscos ou propor mudanças.

Sendo assim, todos participam das medidas e se tornam mais atentos à segurança. Por tabela, as equipes se sentem muito mais valorizadas, pois suas opiniões são ouvidas e aceitas pelo negócio.

4. Comunicação clara

A comunicação das normas de segurança e riscos deve ser o mais claro possível dentro da empresa. Placas de advertência, manuais e sinalizações devem estar visíveis e de fácil entendimento. Sendo disponibilizadas em locais estratégicos.

Em áreas onde há risco de exposição a agentes perigosos, por exemplo, é importante sinalizar com placas indicando zonas de perigo. Assim como, delimitar onde o uso de EPIs específicos é obrigatório.

5. Uso de tecnologias

A tecnologia é uma aliada poderosa para a segurança industrial. Sensores, sistemas de monitoramento e softwares ajudam a identificar riscos em tempo real e automatizar processos.

Em indústrias químicas, sistemas de monitoramento de gases permitem que os níveis de substâncias perigosas sejam controlados de forma automatizada, por exemplo.

Se acontecer dos valores ultrapassarem o limite seguro, a ferramenta tecnológica emitirá alertas para que determinadas áreas sejam evacuadas até que a situação seja solucionada.

6. Implementação de um programa de segurança

Por fim, implemente um programa de segurança industrial bem estruturado na empresa. Trata-se de checklists que ajudam a verificar se tudo está funcionando como deveria, isto é, sem qualquer perigo.

Em uma indústria metalúrgica, o programa pode constar que seja feita uma inspeção das máquinas semanalmente para garantir que não haja riscos de operação, como peças desgastadas que podem causar acidentes.

Além disso, o programa pode incluir a conformidade de EPIs e áreas de trabalho com as normas de segurança antes do início de cada turno. De qualquer modo, isso vai ajudar as equipes a ter o máximo de cuidado possível nas atividades.

Conclusão

Em resumo, investir em segurança industrial é mais do que uma necessidade; é uma estratégia inteligente que pode levar sua empresa a conquistar resultados expressivos e ser relevante no mercado.

Além de proteger colaboradores e patrimônio, priorizar a segurança melhora a produtividade, resultados e imagem do negócio. Ou seja, só há ganhos em oferecer um ambiente de trabalho saudável.

Então, aplique as normas de segurança e boas práticas no seu empreendimento o quanto antes. Isso evita dores de cabeças atreladas a acidentes e garante uma cadeia de suprimentos cada vez mais eficiente.

Gostou deste conteúdo? Veja também: as mudanças na corrida por automação e eficiência na indústria 5.0!

out 15

Redator Syon

GESTÃO / PRODUÇÃO / SOFTWARE / TECNOLOGIA

Indústria 5.0: as mudanças na corrida por automação e eficiência

Imagem conceitual de integração de humanos e máquinas na indústria 5.0

Indústria 5.0: as mudanças na corrida por automação e eficiência

Quem não se adapta, perde espaço. Essa é uma das principais máximas no mundo dos negócios. Então, para não ficar atrás da concorrência, você precisa estar por dentro das mudanças da indústria 5.0.

Isso mesmo. Indústria 5.0. Embora a quarta fase da Revolução Industrial ainda esteja sendo implementada por muitas empresas, o futuro já está batendo à porta com novidades ainda mais surpreendentes.

Talvez a indústria 5.0 pareça precoce. No entanto, é uma evolução absolutamente natural. Isso porque, houve muitos avanços tecnológicos entre o fim dos anos 2000 até agora, o começo da década de 2020.

Não à toa, a promessa da revolução 5.0 é transformar a forma como você produz, gerencia e entrega valor. Ela segue muitos princípios da indústria atual, mas com uma abordagem que leva os processos produtivos para um outro nível.

Diferente da Indústria 4.0, que foca principalmente na digitalização e na integração de sistemas, a 5.0 coloca o ser humano no centro. Ou seja, combina a precisão das máquinas com a criatividade e a intuição humana. Entenda abaixo!

O que é indústria 5.0?

A indústria 5.0 nada mais é do que o nome dado à quinta fase da Revolução Industrial. Assim como as outras, o conceito defende um ponto-chave para os próximos anos ou décadas: o equilíbrio.

A atual indústria 4.0 é uma corrida por automação e eficiência. Todas as ações do estágio industrial giram em torno de utilizar a tecnologia em larga escala. A 5.0, porém, inclui o “toque humano” nos sistemas inteligentes.

Apesar de conseguir colocar muitas tarefas sob a responsabilidade de máquinas e computadores, as empresas ainda precisam da supervisão humana. Seja para corrigir erros, seja para aprimorar a operação.

Desse modo, a indústria 5.0 vem para expandir a participação dos profissionais naquilo que a tecnologia foi posta para fazer. É uma integração humana-robótica mais profunda que deixa as etapas da cadeia de suprimentos ainda melhores.

Também há uma inversão de papéis na indústria 5.0. Ela coloca o ser humano no centro das atividades produtivas. Com isso, a força de trabalho não é mais dispensável. O foco é total na colaboração entre humanos e máquinas.

De um lado você tem conexão entre dispositivos, sistemas funcionando em conjunto e análise de dados em tempo real. Do outro, a capacidade criativa e estratégia intrínseca dos seres humanos. Assim, une o que há de melhor nos dois mundos.

Relembrando as outras eras da indústria

Até então, a história da Revolução Industrial é marcada por quatro fases principais. Cada uma trouxe inovações que transformaram a forma e o motivo pelo qual os produtos são fabricados. Veja abaixo!

Indústria 1.0: iniciou-se no final do século XVIII, com a introdução das máquinas a vapor. É a era em que a produção artesanal foi substituída pela produção mecanizada. Sendo o primeiro passo para a manufatura moderna;
Indústria 2.0: na virada do século XX, a eletricidade e a linha de montagem deram início à produção em massa. A fase também foi marcada pelo uso de técnicas de manufatura em larga escala, como o modelo fordista;
Indústria 3.0: após a Segunda Guerra Mundial, a eletrônica e a tecnologia da informação começaram a otimizar processos industriais. Sobretudo, com computadores e sistemas de controle automatizado;
Indústria 4.0: a fase atual, que teve início nos últimos 20 anos, trouxe a digitalização completa dos processos. Principalmente com internet das coisas (IoT), análise de dados em tempo real e IA.

Principais mudanças da indústria 4.0 para a 5.0

A Indústria 5.0 não vai substituir os avanços da 4.0, mas sim otimizá-los. Inclusive, ambas vão coexistir nos próximos anos. Uma vez que micro, pequenas e médias empresas ainda estarão focadas na digitalização de processos.

Os conteúdos das duas fases industriais não opostos nem possui uma característica geracional ― uma termina e outra começa. Na realidade, as iniciativas são complementares.

Nesse sentido, as mudanças da indústria 5.0 são mais específicas. No entanto, vão trazer um impacto extraordinário dentro e fora das empresas. Listamos as principais abaixo!

colaboração homem-máquina: na Indústria 5.0, o foco será aproveitar ao máximo o que humanos e máquinas têm a oferecer. Somar a precisão das máquinas à criatividade humana para alcançar melhores resultados;
personalização em massa: o objetivo também é a personalização de produtos em massa. Na 4.0, as soluções são padronizadas. Na 5.0, serão adaptadas às necessidades específicas dos clientes;
bem-estar dos trabalhadores: o novo estágio industrial dá enfase a importância do bem-estar humano. Ele busca garantir que o ambiente de trabalho seja seguro, saudável e estimulante aos colaboradores.
sustentabilidade: a Indústria 5.0 segue fortemente as pautas de sustentabilidade. Especialmente, seguindo o movimento ESG, que já promove soluções para minimizar o impacto social nos processos produtivos;

Quais são as vantagens da indústria 5.0?

Entretanto, quais são as vantagens reais da indústria 5.0 para seu negócio? Até aqui falamos das características gerais do conceito, mas como a nova fase se aplica na empresa em si? Destacamos 4 vantagens abaixo. Confira!

Maior precisão

Todas as etapas da cadeia de suprimentos serão conduzidas com alta precisão na indústria 5.0. Isso porque, combinar o potencial de homem e máquina deixa cada processo menos propenso a erros.

A automação será mais inteligente, por exemplo. Enquanto as máquinas estiverem realizando tarefas repetitivas, os profissionais vão supervisioná-las proativamente para fazer ajustes em tempo real.

Experiência do cliente

Entregar soluções padronizadas ao consumidor já não funciona tão bem. Por isso, a Indústria 5.0 possibilita a customização em larga escala, isto é, a adaptação de produtos de acordo com as necessidades específicas dos clientes.

Dessa forma, a base de compradores fica plenamente satisfeita. Uma vez que você atende ou até mesmo supera as expectativas. O que, consequentemente, gera fidelização e melhora a credibilidade da marca no mercado.

Flexibilidade na produção

A capacidade de adaptação rápida às mudanças de demanda também é uma vantagem importante da nova fase industrial. Integrando tecnologia e intervenção humana, é possível ajustar linhas de produção e processos com agilidade.

Dentro da indústria 5.0, ainda vão surgir várias outras tendências e oscilações de mercado como aconteceu nos outros estágios da revolução. Felizmente, você pode respondê-las prontamente com os recursos que tem em mãos.

Tomadas de decisão melhores

Na indústria 5.0, as equipes de profissionais têm uma participação muito mais ativa nos processos produtivos do que na 4.0. Elas estão atentas ao que acontece o tempo todo.

Dessa forma, identificam oportunidades de melhoria e antecipam possíveis problemas naturalmente. Com isso, as tomadas de decisões junto com os líderes tendem a ser bem melhores.

Como preparar sua empresa para as mudanças da indústria 5.0?

A transição da indústria 4.0 para a 5.0 não é rápida. Ela é suave e progressiva, pois envolve algo que até então nunca tinha sido buscado: uma integração completa entre humanos e máquinas.

Sendo assim, para se adaptar à indústria 5.0, você precisará trabalhar em estratégias de médio e longo prazo desde já ― se sua empresa já for grande e já tiver digitalizado os processos. Entre as principais, destacamos:

capacite sua equipe: invista em treinamentos que ajudem os colaboradores a lidarem com as novas tecnologias. A integração humano-máquina exige habilidades que vão além do conhecimento técnico tradicional;
implemente tecnologias de automação: a automação continua sendo importante na Indústria 5.0. Então, invista em tecnologias para otimizar tarefas repetitivas, como, por exemplo, a inteligência artificial;
adote práticas sustentáveis: revise seu processo produtivo e busque soluções que reduzam o desperdício de recursos e a pegada de carbono. A logística reversa é uma ótima medida;
foque na personalização: adapte suas linhas de produção para que possam criar produtos sob medida para os clientes. Isso também pode incluir a implementação de novas tecnologias, como manufatura aditiva.

SYON ERP: o que você precisa para manter sua empresa por dentro das tendências

Por fim, a indústria 5.0 representa uma evolução significativa. Apesar de manter muita coisa da 4.0, o conceito promove uma abordagem que será extremamente importante: adicionar o fator humano na corrida por automação e eficiência.

O caminho para transacionar sua empresa para o mais novo estágio industrial, porém, não é fácil e nem rápido. Ele exige preparação com estratégias de médio e longo prazo.

Por outro lado, as recompensas são imensas: maior precisão, experiência do cliente encantadora, retenção de clientes, flexibilidade na produção, tomadas de decisão melhores, sustentabilidade e muito mais!

Na dúvida de como deixar sua empresa por dentro das mudanças da indústria 5.0 e outras tendências? Ter o SYONERP Industrial é o primeiro passo. É uma ferramenta de gestão completa para digitalizar de vez seus processos produtivos.

Clique aqui e conheça agora mesmo todos os benefícios! O crescimento que sua empresa precisa pode estar a um clique de distância!

set 16

Redator Syon

GESTÃO / PRODUÇÃO / SOFTWARE / TECNOLOGIA

Sistema web: o que, benefícios e como utilizar

Profissional checando diferentes informações da cadeia de suprimentos no tablet em sistema web

Sistema web: o que, benefícios e como utilizar

Se você está atrás de uma solução para otimizar a execução de diferentes atividades na indústria, saiba que o sistema web pode ser exatamente o que sua empresa precisa.

Em resumo, o sistema web é uma plataforma online que somente usuários cadastrados podem visualizar e acessar. Como qualquer outro site, o software é hospedado em um servidor e o login acontece por meio de navegadores, como:

Google Chrome;
Microsoft Edge;
Mozilla Firefox.

Trata-se de um jeito econômico de gerenciar os processos de produção do negócio. Estoque, qualidade, logística, entre outros. Isso porque, o investimento para ter um sistema web é bem baixo comparado às outras alternativas.

Além de um provedor de hospedagem ― que é bem barato ―, você só precisa ter especialistas ao seu lado para criar e configurar o software. Assim como, fazer as manutenções quando for necessário.

E o mais importante: o sistema web dá eficiência a todas as etapas da cadeia produtiva. Ele descomplica as tarefas e aumenta significativamente a produtividade. Por isso, vale a pena você conhecer detalhadamente como a solução funciona.

Tenha uma excelente leitura!

O que é sistema web?

Um sistema web é uma solução prática para simplificar as atividades produtivas de uma empresa. Desde a aquisição de insumos, até a entrega do produto final ao consumidor.

Em vez de precisar de diversos computadores com o mesmo software, a gestão da operação só necessita de um endereço online para ser feita. Ou seja, o sistema web dispensa a instalação e atualização de recursos.

Os departamentos da cadeia de suprimentos utilizam o sistema web através da internet para organizar demandas, realizar tarefas e processar e analisar dados. Além de se comunicarem entre si.

Além disso, todas as informações são salvas na nuvem. Isso te livra de um custo considerável com servidores físicos instalados nas dependências do próprio empreendimento.

Sem contar que muitos processos podem ser automatizados no sistema web. Enfim, você só tem a ganhar ao optar por contar com o software na sua empresa. As etapas da cadeia produtiva se tornam muito mais eficazes.

Quais são os benefícios de um sistema web?

Entretanto, o que realmente o sistema web traz de vantagens ao negócio? De que maneira o software otimiza os processos de estoque, fabricação e entrega de produtos? Veja abaixo!

Acesso remoto

O sistema web pode ser acessado de qualquer lugar. Seja em um computador, celular ou tablet. Desde que você tenha conexão à internet na região que está no momento.

O acesso remoto ao software flexibiliza o trabalho dos seus colaboradores. Para determinadas atividades, estar fisicamente presente na empresa não é mais obrigatório. Então, você pode adotar o modelo híbrido para otimizar os processos.

Mesmo fora do ambiente corporativo, as equipes conseguem acessar o sistema web para inserir e delegar demandas, monitorar diferentes etapas, obter relatórios para análise e muito mais.

Atualizações em tempo real

No sistema web, as atualizações referentes ao progresso das atividades na cadeia produtiva ocorrem em tempo real. Assim que as tarefas são finalizadas, as informações são alteradas manual ou automaticamente no software.

Isso elimina atrasos na comunicação e tomada de decisões. O que, cá entre nós, é crucial para um fluxo de trabalho eficaz. Qualquer gargalo entre os departamentos influencia diretamente no cumprimento dos prazos.

Assim também, os KPIs (Key Performance Indicators ou Indicadores de Desempenho em português) são modificados de acordo com o que foi feito até o momento. Então, as respostas são ainda mais rápidas.

Escalabilidade

À medida que a empresa cresce, o sistema web pode ser facilmente expandido para atender às novas exigências. É possível aumentar o número de usuários ou a capacidade de armazenamento e processamento de dados, por exemplo.

Em outras palavras, o software acompanha o desenvolvimento do negócio. Só que, sem a necessidade de fazer grandes investimentos em infraestrutura física devido a carga de trabalho maior.

Além disso, a escalabilidade do sistema web funciona bem para picos de demanda. Dá para ajustar sua operação somente para a ocasião e depois voltar ao normal eficientemente.

Segurança

Há quem tenha receio de guiar as atividades industriais por meio de uma plataforma online devido a questões de segurança. No entanto, não há com o que se preocupar. O risco de alguém invadir o sistema web é zero.

Ele possui várias camadas de segurança. Criptografia de dados, autenticação de dois fatores, backups automáticos, monitoramento contínuo contra ataques cibernéticos, entre outras medidas.

Desse modo, o software protege dados confidenciais e sensíveis contra acessos não autorizados ou violações de dados. Quanto há falhas, você recupera todas as informações prontamente também.

Como utilizar um sistema web para otimizar a cadeia produtiva?

O sistema web integra os processos produtivos da empresa em uma única plataforma online acessível via navegador. Então, para otimizar a cadeia de suprimentos, você pode utilizá-lo de múltiplas formas. Entre as principais, destacamos:

1. Planejamento da produção

Primeiramente, o sistema web permite a criação de um planejamento de produção com base na demanda prevista, disponibilidade de recursos e capacidade da fábrica da empresa.

Dessa forma, o software melhora a eficiência das atividades. Ele reduz o tempo ocioso e minimiza o risco de excesso de produção ou escassez de produtos, por exemplo.

2. Gestão de matérias-primas

Além de promover um planejamento preciso, o sistema web facilita a gestão de matérias-primas no estoque. No software, você acompanha de perto a quantidade de cada um dos insumos para só reabastecer na hora certa.

A escassez de materiais para confecção de produtos compromete todo o fluxo de trabalho e causa atrasos na entrega ao consumidor. Assim, o sistema web até mesmo notifica colaboradores e gestores sobre a necessidade de reposição.

Por outro lado, o excesso de materiais armazenados gera desperdícios. O que aumenta os custos devido ao espaço ocupado, desvalorização, problemas de liquidez, entre outras coisas. Ou seja, vira uma verdadeira dor de cabeça.

3. Monitoramento das atividades

Com um sistema web, você também consegue monitorar as atividades enquanto estão em andamento. Ver o desempenho de máquinas, identificar gargalos e mobilizar os colaboradores para fazer os ajustes.

Além disso, você tem acesso ao dashboard de performance para visualizar KPIs e garantir que tudo está saindo conforme o esperado. Tempo de ciclo, taxa de utilização de capacidade, qualidade dos produtos e muitos outros.

4. Otimizar rotas de entrega

Entre as principais maneiras de utilizar o sistema web na cadeia produtiva, ainda está a logística do envio dos produtos aos clientes. É possível rastrear a entrega, se comunicar com transportadoras e otimizar as rotas de distribuição.

Se acontecer algum acidente no trajeto que o entregador vai percorrer até chegar ao endereço do consumidor, o software ajusta o caminho para evitar atrasos e desperdícios de recursos.

5. Automações e integrações

Muitas tarefas repetitivas da cadeia de suprimentos podem ser automatizadas por um sistema web. Atualizações de status, emissão de relatórios, informações dos níveis de estoque, entre outras.

Para otimizar ainda mais a cadeia produtiva, existe a possibilidade de integrar o sistema web com outros softwares, como CRM e ERP, por exemplo. Com isso, o fluxo de trabalho será extremamente eficaz.

Conclusão

Por fim, o sistema web é uma solução recheada de vantagens para impulsionar a produtividade da sua empresa. O software é prático, econômico e 100% seguro. Além de oferecer diversas funções que otimizam por completo a cadeia de suprimentos.

É o que pode estar faltando para seu negócio deslanchar de vez. Até porque, os resultados podem ser ainda melhores se você integrar o sistema com CRM ou ERP. Então, vale muito a pena.

Gostou deste conteúdo? Veja também: os impactos da inteligência artificial na indústria!

ago 23

Redator Syon

GESTÃO / PRODUÇÃO / SOFTWARE / TECNOLOGIA

Inteligência artificial na indústria: quais são os impactos?

Arte representativa da inteligência artificial na indústria

Inteligência artificial na indústria: quais são os impactos?

De uns tempos para cá, não se fala em outra coisa a não ser em IA. A tecnologia tem balançado os mais diferentes setores. Mas será que a inteligência artificial na indústria também é tão impactante?

A resposta é: definitivamente sim. Desde o começo da indústria 4.0, a inteligência artificial já era uma das principais tendências. Agora então, ganhou mais força do que nunca.

Isso porque, houve uma explosão no mercado de IA no fim de 2022. Precisamente, após o lançamento do ChatGPT, isto é, o software conversacional da Open AI. A ferramenta abriu um oceano de oportunidades.

Além de já ser amplamente utilizado, o Chat GPT mudou completamente a perspectiva de futuro da IA. Hoje em dia, os avanços da tecnologia são o centro dos debates em todo o mundo.

Na indústria, a inteligência artificial tem várias aplicações. Logo abaixo, vamos te mostrar as principais. Antes disso, porém, é importante saber como anda o investimento atual da tecnologia no setor. Além de suas vantagens.

Tenha uma excelente leitura!

Como está o investimento em Inteligência artificial na indústria 4.0?

De acordo com um estudo da Mckinsey em parceria com o Fórum Econômico Mundial, as tecnologias da indústria 4.0 devem resultar em US$ 3,7 trilhões de valor até 2025.

Existem várias das soluções do conceito que já estão ou vão descomplicar atividades da cadeia produtiva da empresa. Big Data e analytics, Internet das Coisas (IoT), Cloud computing, Realidade Aumentada (AR), entre outros.

Só que, a inovação que mais se destaca no momento é a inteligência artificial na indústria. Ela pode ser utilizada para monitorar o status da linha de produção ou antecipar necessidades e tendências de diferentes etapas, por exemplo.

Também há outras diversas aplicações, mas a questão é que todos estão se movimentando para contar com a IA o quanto antes nos processos produtivos. É o que diz o levantamento da IT Fórum Inteligência.

Segundo a pesquisa, 8 a cada 10 empresas investiram ou vão investir em inteligência artificial no intervalo de um ano. Elas buscam apresentar um diferencial competitivo ou pelo menos não ficar atrás da concorrência.

Mas não é só isso. “Apostar suas fichas” em IA chama a atenção dos negócios por conta de suas inúmeras vantagens. Ainda que seja uma tecnologia relativamente nova.

Principais vantagens da inteligência artificial na indústria

Dito isso, quais são os benefícios da inteligência artificial na indústria especificamente? O que você ganha ao adicionar soluções relacionadas a tecnologia nas atividades produtivas do empreendimento. Descubra abaixo!

Aumento na produtividade

Primeiramente, a inteligência artificial na indústria aumenta significativamente a produtividade. Isso porque, a tecnologia automatiza tarefas repetitivas. Além de otimizar aquelas que ainda dependem dos colaboradores.

Dessa forma, as equipes conseguem produzir mais em menos tempo. Elas são muito mais eficientes. O que libera os profissionais para se concentrar em atividades estratégicas.

Assim também, a IA tem a capacidade de analisar grandes volumes de dados e identificar padrões rapidamente para ajustar a o fluxo de trabalho. Com isso, a produção pode ser ainda mais ágil.

Menos custos

Os custos dos processos produtivos ficam mais baratos com a inteligência artificial na indústria. A automação de tarefas repetitivas, por exemplo, minimiza erros humanos que podem criar gargalos.

Além disso, não precisar mais de colaboradores para determinadas atividades reduz os gastos associados à mão de obra. No longo prazo, é uma economia que pode ser muito importante para a saúde financeira da empresa.

A IA ainda pode ser utilizada para detectar áreas de desperdício. Isso possibilita uma gestão eficaz de materiais, energia e tempo. É algo que não só aumenta a economia, mas também contribui com a sustentabilidade do planeta.

Tomadas de decisão precisas

Há um consenso entre as empresas que para tomar decisões os líderes precisam se embasar em dados. Ou seja, nada de “achismos” para escolher o caminho A, B ou C. É necessário agir a partir de informações que refletem a realidade.

A inteligência artificial na indústria também pode ajudar nisso. A partir de algoritmos avançados e análises preditivas, a tecnologia dá insights valiosos para as tomadas de decisão do negócio.

Ela aponta tendências e antecipa as demandas. Assim, você pode promover ações que respondam às oportunidades ou desafios que vem pela frente com uma alta precisão.

Melhor experiência do cliente

Entre as vantagens da inteligência artificial na indústria, também está a melhora na experiência do cliente na empresa. Principalmente, porque permite que a empresa personalize sua comunicação e soluções.

É possível usar a tecnologia para aprofundar o conhecimento sobre as necessidades, comportamentos e preferências do perfil ideal de cliente. Basta colocá-la para analisar os dados obtidos no relacionamento com o consumidor até então.

Desse modo, você pode melhorar produtos ou serviços para que atendam ou superem as expectativas dos clientes. Além de criar uma conexão mais forte entre vocês durante a jornada de compra.

4 aplicações da inteligência artificial na indústria

Agora que você já conhece as vantagens da inteligência artificial na indústria, é hora de ver as 5 principais aplicações práticas da tecnologia que estão transformando a cadeia produtiva. Acompanhe!

1. Gestão de estoque

A inteligência artificial funciona muito bem na gestão de estoque. A empresa usa a capacidade de análise avançada da tecnologia para prever as demandas corretamente e evitar desperdícios.

A IA considera dados históricos de vendas, tendências de mercado e sazonalidade, por exemplo. Então, indica a quantidade de estoque ideal para determinado período de tempo.

Com isso, você impede o excesso ou a falta de insumos no estoque. Ambas condições são altamente prejudiciais, pois deixam os processos ineficientes e geram custos além do normal.

2. Logística

Também vale a pena aplicar a inteligência artificial na logística da empresa. Neste caso, a tecnologia serve para otimizar rotas de transporte de acordo com as condições do momento.

Por exemplo, a IA monitora e aponta os melhores trajetos para os motoristas conforme o tráfego ou clima na região em questão. Sendo assim, o tempo de entrega e o consumo de combustível são bem menores.

3. Controle de qualidade

No controle de qualidade, sistemas de visão computacional com IA inspecionam produtos em tempo real ao longo de todo o processo de fabricação. Dessa maneira, garantem que atendam os padrões pré-estabelecidos.

Eles detectam defeitos, falhas ou inconsistências com maior precisão e rapidez do que a inspeção manual, por exemplo. Além de identificar pontos de melhoria operacional para otimizar a produção.

4. Manutenção preditiva

Certamente, você já sabe que a falha das máquinas é um grande problema na indústria. Se parar de funcionar repentinamente, as atividades produtivas podem ser interrompidas por um bom tempo e causar muitos desperdícios.

A inteligência artificial na indústria, porém, te livra de qualquer preocupação quanto a isso. Dá para instalar sensores inteligentes nos equipamentos para acompanhar de perto seu desempenho e estado.

Além disso, os dispositivos avisam quando alguma máquina está próxima de dar problema. Portanto, você pode agendar manutenções preditivas para fazer o reparo com antecedência.

Conclusão

Por fim, não há porque não usar a inteligência artificial na indústria. A tecnologia só veio para acrescentar na cadeia produtiva e ajudar sua empresa a conquistar resultados cada vez mais expressivos.

Não à toa, o investimento em IA não para de crescer. Ela conta com diversas vantagens que vão deixar o fluxo de trabalho do seu negócio muito mais eficaz, econômico e preciso.

Então, implemente soluções de inteligência artificial nas atividades industriais o quanto antes. Se você não priorizar as aplicações de IA, seu negócio pode ficar para trás da concorrência.

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